Pesquisa Ibope encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) e divulgada nesta quarta-feira apontou que 69% dos brasileiros consideram ruim ou péssimo o segundo governo de Dilma Rousseff. Mesmo assim, a presidente conta com números nos quais vai bem.
A melhor avaliação de Dilma diz respeito ao combate à fome e à pobreza, com 29% de aprovação (ótimo ou bom). Logo atrás vêm a atuação nas áreas de meio ambiente (25%) e educação (24%). No geral, 10% dos pesquisados apontam o governo com ótimo ou bom.
Já a pior avaliação diz respeito a questões financeiras: 91% dos pesquisados desaprovam a atuação de Dilma nos impostos, enquanto 90% desaprovam as taxas de juros. A área da saúde também é criticada por 87% dos pesquisados.
Os melhores índices de Dilma na pesquisa foram avaliados entre homens, de mais de 55 anos, moradores de cidades pequenas do Nordeste, com menores instrução e renda.
A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Foram ouvidas 2.002 pessoas em 142 municípios, entre 17 e 20 de março. O grau de confiança da pesquisa é de 95%.
Aprovação (ótimo ou bom)
A aprovação do segundo governo Dilma é maior entre os entrevistados:
- Com 55 anos ou mais - 17%
- Que cursaram até a 4ª série do ensino fundamental - 17%
- Com renda familiar de até um salário mínimo - 15%
- Que moram em cidades com até 20 mil habitantes - 19%
- Do Nordeste - 18%
Desaprovação (ruim ou péssimo)
Em contrapartida, os números da presidente são piores entre:
- Os homens - 70%
- Pessoas com idade entre 45 e 55 anos - 78%
- Os que cursaram até o ensino médio - 73%
- Pessoas com renda de mais de cinco salários mínimos - 75%
- Os que moram em cidades de mais de 200 mil habitantes - 73%
- Os moradores da região Sudeste - 76%
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