Manifestantes usaram boneco embalado como cadáver para representar o serviço público de saúde no RN |
Servidores da saúde contratados pelo Governo do Estado realizaram ontem protesto em frente ao Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM). Hoje, a categoria realiza outra mobilização, desta vez em frente ao Hospital Walfredo Gurgel, em Natal e amanhã, também na capital, será realizada assembleia geral da categoria, quando, de acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde (Sindsaúde), João Morais, será votado indicativo de greve em todo o Estado.
"Estamos mobilizando a categoria em diferentes cidades para esta grande assembleia, onde vamos discutir os problemas enfrentados pelos trabalhadores e pacientes na área da saúde. Temos conversado com o secretário de Estado da Saúde, Ricardo Lagreca, mas não chegamos a nenhum acordo. Por isso não descartamos a possibilidade de greve", disse o presidente.
Com faixas, carro de som e até um boneco embalado feito cadáver representando a o serviço público de Saúde, a categoria reivindica melhoras estruturais na unidade, compra de medicamentos em falta e contratação de mais profissionais em todas as áreas, que chegam a funcionar com menos da metade do efetivo mínimo.
"Algumas alas, como o repouso masculino e a ala infantil chegam a funcionar com apenas dois técnicos de enfermagem, enquanto o mínimo seria de cinco profissionais ou um técnico para cada quatro pacientes. Por isso reivindicamos a contratação dos aprovados no concurso público do ano de 2010", disse a técnica de enfermagem Luzia Maria de Oliveira.
Outras demandas da categoria são a conclusão da reforma do HRTM, paralisada há mais de um ano, e a compra de medicamentos em falta na unidade, como soro antitetânico, soro antirrábico, paracetamol, atenolol, benzetacil, remédios para hipertensos e até fitas HGT, usadas em testes de glicemia. O hospital enfrenta ainda problemas como a falta de aspirador de secreções, o que pode causar a morte de pacientes por sufocamento.
Outro risco aos pacientes apontado pelos servidores é ainda a superlotação dos hospitais, onde pacientes, muitas vezes, têm de ficar sobre macas nos corredores, locais impróprios tanto para o tratamento quanto para a própria saúde e trabalho das equipes de saúde. A ocupação de macas prejudica ainda o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que, no ano passado chegou a suspender o socorro às chamadas porque os aparelhos estavam sendo usados pelo HRTM.
Além de condições de trabalho, os trabalhadores querem ainda aumento salarial de 27% e equiparação dos salários dos funcionários lotados nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Segundo João Morais, trabalhadores contratados pelo RN chegam a receber até 30% menos que os contratados pela Secretaria Municipal de Saúde. Outra preocupação da categoria é em relação a uma possível alteração no sistema de previdência dos servidores.
"Há um projeto em análise na Assembleia Legislativa determinando que os servidores que ganham mais de 4,5 salários terão de optar por plano previdenciário complementar. Somos contra isso porque é uma marcha a ré nos nossos direitos trabalhistas", conta João Morais.
"Estamos mobilizando a categoria em diferentes cidades para esta grande assembleia, onde vamos discutir os problemas enfrentados pelos trabalhadores e pacientes na área da saúde. Temos conversado com o secretário de Estado da Saúde, Ricardo Lagreca, mas não chegamos a nenhum acordo. Por isso não descartamos a possibilidade de greve", disse o presidente.
Com faixas, carro de som e até um boneco embalado feito cadáver representando a o serviço público de Saúde, a categoria reivindica melhoras estruturais na unidade, compra de medicamentos em falta e contratação de mais profissionais em todas as áreas, que chegam a funcionar com menos da metade do efetivo mínimo.
"Algumas alas, como o repouso masculino e a ala infantil chegam a funcionar com apenas dois técnicos de enfermagem, enquanto o mínimo seria de cinco profissionais ou um técnico para cada quatro pacientes. Por isso reivindicamos a contratação dos aprovados no concurso público do ano de 2010", disse a técnica de enfermagem Luzia Maria de Oliveira.
Outras demandas da categoria são a conclusão da reforma do HRTM, paralisada há mais de um ano, e a compra de medicamentos em falta na unidade, como soro antitetânico, soro antirrábico, paracetamol, atenolol, benzetacil, remédios para hipertensos e até fitas HGT, usadas em testes de glicemia. O hospital enfrenta ainda problemas como a falta de aspirador de secreções, o que pode causar a morte de pacientes por sufocamento.
Outro risco aos pacientes apontado pelos servidores é ainda a superlotação dos hospitais, onde pacientes, muitas vezes, têm de ficar sobre macas nos corredores, locais impróprios tanto para o tratamento quanto para a própria saúde e trabalho das equipes de saúde. A ocupação de macas prejudica ainda o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que, no ano passado chegou a suspender o socorro às chamadas porque os aparelhos estavam sendo usados pelo HRTM.
Além de condições de trabalho, os trabalhadores querem ainda aumento salarial de 27% e equiparação dos salários dos funcionários lotados nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Segundo João Morais, trabalhadores contratados pelo RN chegam a receber até 30% menos que os contratados pela Secretaria Municipal de Saúde. Outra preocupação da categoria é em relação a uma possível alteração no sistema de previdência dos servidores.
"Há um projeto em análise na Assembleia Legislativa determinando que os servidores que ganham mais de 4,5 salários terão de optar por plano previdenciário complementar. Somos contra isso porque é uma marcha a ré nos nossos direitos trabalhistas", conta João Morais.
Sesap descarta contratações imediatas de aprovados na saúde por causa do Limite Prudencial
Questionado sobre as reivindicações dos servidores, o secretário de Estado da Saúde Pública, Ricardo Lagreca, informou que não há previsão de contratação de pessoal por conta do Limite Prudencial que o Estado enfrenta. "O que ocorre é que estamos chamando apenas para preenchimento de vagas quando há aposentadorias", disse.
Quanto aos empenhos cancelados para a compra de medicamentos, Ricardo Lagreca informou que já estão sendo recuperados, através de um processo emergencial, com resultados satisfatórios nos próximos 20 dias, o que estabilizará tudo, ressaltou.
Sobre a questão salarial dos servidores da Saúde, Lagrega disse que nesta terça-feira teve uma primeira reunião com representantes do SindSaúde e voltará à mesa de negociação com a categoria nos próximos dias. "As negociações estão apenas começando", ressaltou.
Já a respeito da obra do Tarcísio Maia, foi feita uma reforma emergencial no governo passado e não concluída. Agora está sendo realizada uma nova licitação para a conclusão da obra, de acordo com a Coordenadoria de Engenharia e Projetos da Sesap.
Quanto aos empenhos cancelados para a compra de medicamentos, Ricardo Lagreca informou que já estão sendo recuperados, através de um processo emergencial, com resultados satisfatórios nos próximos 20 dias, o que estabilizará tudo, ressaltou.
Sobre a questão salarial dos servidores da Saúde, Lagrega disse que nesta terça-feira teve uma primeira reunião com representantes do SindSaúde e voltará à mesa de negociação com a categoria nos próximos dias. "As negociações estão apenas começando", ressaltou.
Já a respeito da obra do Tarcísio Maia, foi feita uma reforma emergencial no governo passado e não concluída. Agora está sendo realizada uma nova licitação para a conclusão da obra, de acordo com a Coordenadoria de Engenharia e Projetos da Sesap.
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