Empreendimentos na Faixa 1 do MCMV serão paralisada |
O Sindicato da Indústria da Construção Civil do RN/Mossoró (Sinduscon) anunciou que parte das construtoras que atuam no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) no Estado vão paralisar suas obras. Segundo os representantes do sindicato a greve será realizada porque a Caixa Econômica Federal (CEF) não está repassando os valores das obras, e poderão gerar até quatro mil demissões no RN a partir da próxima semana.
O presidente do Sinduscom , Jorge do Rosário, afirma que somente em Mossoró mais de 500 postos de trabalho serão perdidos. A paralisação deverá atingir, em média, quatro mil unidades residenciais em todo o Estado dentro da Faixa 1 do MCMV, sendo 2.304 em Mossoró.
De acordo com ele, no município, as empresas que irão paralisar suas obras são a Cagel e a Borges dos Santos. Ele explica que elas realizam projetos do MCMV da faixa 1, que são casas de menor valor, destinadas a compradores com renda de até R$ 1.600,00 por mês. Segundo Jorge, as maiores movimentações no setor serão em Natal, mas o Sinduscom local tem dado apoio aos empreendedores grevistas.
" As casas da chamada faixa 1 são aquelas onde a empresa compra um terreno, faz um projeto e vende o projeto pronto à CEF, e ela faz um convênio com a Prefeitura a fim de saber quem serão os beneficiados com as moradias. A faixa 2, que é mais conhecida, é aquele empreendimento onde a construtora faz um condomínio, tem o crédito aprovado na CEF,e a construtora sai vendendo", explicou Jorge.
Ele afirma que a crise no setor se instaurou porque o governo está sem dinheiro em caixa para repassar à CEF, e o banco consequentemente não repassa os valores para os construtores. Jorge do Rosário relembra que o problema vem se arrastando desde o final do ano passado. "Após as eleições, a CEF começou a deixar de repassar os valores, o governo está em dificuldade de fechar as contas", informou.
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