Em sessão presidida nesta quinta-feira, 30, pelo senador Donizeti Nogueira (PT-TO), a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participava do Senado aprovou a realização de uma audiência pública em sessão conjunta com a CDH da Câmara dos Deputados para debater a violência utilizada pela Polícia Militar contra professores do Paraná; a audiência irá convocar o governador Beto Richa (PSDB), o secretário de Segurança Pública do Estado do Paraná, Fernando Francischini, o ministro dos Direitos Humanos, Pepe Vargas, e as autoridades representativas das polícias e dos professores
O senador Donizeti Nogueira (PT-TO) presidiu a sessão da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participava desta quinta-feira, 30, que aprovou, em caráter de urgência, requerimento do senador Paulo Paim (PT-RS), presidente da CDH, para realização de uma audiência pública, em sessão conjunta com a CDH da Câmara dos Deputados, para debater a questão da violência e repressão que marcaram a greve de professores no estado do Paraná.
A audiência irá convocar o governador Beto Richa (PSDB), o secretario de Segurança Pública do Estado do Paraná, Fernando Francischini, o ministro dos Direitos Humanos, Pepe Vargas, e as autoridades representativas das polícias e dos professores. O fato ganhou repercussão nacional e teve aprovada, em plenário, na terça-feira, uma comissão de senadores para acompanhar e mediar os conflitos.
O pedido foi feito pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que considera a situação muito grave, com relatos de violência policial exacerbada com uso desproporcional da força e cuja situação tende a piorar em vista da intransigência do governador Beto Richa. O tucano defendeu a ação policial, que utilizou bombas de gás e atirou balas de borracha contra professores, deixando centenas de feridos. O mesmo pedido já havia sido aprovado na Câmara dos Deputados que encaminhou à comissão no senado a sugestão da sessão conjunta.
A data prevista para realização deverá ser na próxima quarta feira, 6, em virtude da gravidade e urgência do fato. O pedido, segundo o senador Paulo Paim, se justifica pelo ocorrido representar um atentado ao Estado de direito e um verdadeiro retrocesso no processo democrático brasileiro. Os professores da rede estadual de ensino do Paraná entraram novamente em greve contra projeto que autoriza o governador a usar recursos do fundo de pensão da Paraná Previdência para ajuste fiscal.
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